Os membros do GD 115 têm realizado encontros virtuais, e na reunião mais recente, em meados deste mês, o monitor Marcio Monteiro promoveu uma degustação livre, deixando a critério de cada associado escolher seu vinho. Ao degustar, o participante transmitia as características por ele observadas, enquanto os demais interagiam com o objetivo de identificar a região de origem e a uva utilizada na produção do vinho. Acompanhe o relato do monitor:
Na semana passada, realizei encontro virtual com o grupo 115. Solicitei que cada um degustasse um vinho “secreto”, mas com tipicidade e que expressasse sua região de origem. Não se trata de qualidade, mas de suas características, seu estilo e as uvas que neles contêm.
Foram apresentados os vinhos:
- Moulin D’Issan 2017, Bourdeaux Superieur – Château D’Issan
- Chateau Biston-Brillette 2015, Moulis, Cru Bourgeois – Château Biston-Brillette
- Rubrica 2011, Vinho Regional Alentejano – Luis Duarte Vinhos
- Marqués de Riscal Reserva 2006, Rioja – Herederos del Marqués de Riscal
- Brunetières 2015, Bourgueil – Lamé Delisle Boucard
- Tokaji Szamorodni Száraz 2012, Tokaji – Grand Tokaji
- Yarden Syrah 2015, Galileia, Israel – Golan Heights Winery
A noite foi bem interessante. O equilíbrio dos Bordeaux nos facilitou um pouco nas descobertas e o alentejano nos norteou pelo seu estilo lusitano mais moderno. O riojano mostrou sua influência bordalesa dos idos filoxéricos; a delicadeza e uma certa rusticidade do representante do Loire foi transparente; e o Tokaji foi facilmente confundido por todos com um Vin Jaune. Já o Syrah israelense, aí é outra história…
No final, falei um pouco dos vinhos de Tokaji, partindo dos maravilhosos e renomados vinhos doces até este desconhecido húngaro, com Crianza biológica.