Monstro sagrado do Piemonte, a vinícola familiar Vietti mantém longa tradição na elaboração de alguns dos mais reverenciados tintos italianos.  Contando com vinhedos da uva Nebbiolo em excelentes localizações, Vietti é particularmente conhecido por seus Barolos (como o Castiglione do rótulo abaixo) e Barbarescos, sempre entre os melhores e mais longevos tintos italianos, frequentes nas degustações da ABS-Rio.

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A história do empreendimento da comuna de Castiglione Falletto remonta a 1873, mas só em 1919, quando o  patriarca Mario Vietti produziu os primeiros vinhos, ele se tornou uma vinícola.

O genro de Mario, Alfredo Currado, assumiu a Vietti em 1952, dando continuidade ao legado do sogro e fazendo da vinícola uma das mais afamadas do norte da Itália.

Em meados do corrente ano (julho de 2016) veio a grande surpresa: a maioria acionária do empreendimento italiano centenário passou, por venda com valor não divulgado, para as mãos da família Krause, de Iowa, EUA, que manteve, entretanto, à frente o enólogo Luca Currado (foto à direita), tendo seu cunhado Mario Cordero como diretor comercial.

os-americanos-compram-a-vietti-02Em meados do corrente ano (julho de 2016) veio a grande surpresa: a maioria acionária do empreendimento italiano centenário passou, por venda com valor não divulgado, para as mãos da família Krause, de Iowa, EUA, que manteve, entretanto, à frente o enólogo Luca Currado (foto à direita), tendo seu cunhado Mario Cordero como diretor comercial.

A Krause Holdings, nova proprietária da Vietti, é uma companhia americana que, através de sua gigantesca subsidiária Kum & Go, detém algo como 430 lojas de conveniência em 11 estados dos EUA.

Para completar, a Krause adquiriu também 15 hectares de vinhedos, em Barolo, que vão se juntar aos 40 hectares da Vietti. Essas informações, da Wine Spectator de 30/9/2016, apontam para o ajustamento do mundo do vinho à realidade do mundo globalizado.