Equipe ABS-Rio

O Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro está investindo em ações para ampliar a divulgação e disseminar a cultura do saquê, bebida que traduz a cultura do país e que já é familiar entre os apreciadores da culinária japonesa no Brasil.

Um dos trabalhos dessa empreitada foi a produção de um vídeo, elaborado com o apoio da ABS-Rio, que se tornou parceira na divulgação do saquê na cidade. O vídeo contou com a participação de nosso professor Edgar Kawasaki, que esclarece, com bastante propriedade, as características e o processo de produção dessa bebida milenar, que guarda particularidades muito semelhantes às do vinho. Não à toa o saquê também é conhecido como o “vinho de arroz”.

O cultivo do arroz específico para produção de saquê, o delicado processo de polimento dos grãos, a qualidade da água utilizada, a fermentação e o amadurecimento em tonéis, enfim, tudo na produção desta saborosa e suave bebida é tão especial quanto cada etapa da produção do vinho, seja ele simples ou sofisticado.

Por falar em sofisticação, Edgar enfatiza exatamente isso ao descrever o saquê Daiginjo. Com maior aromaticidade, esse é também o de maior teor alcoólico e o mais elegante dos saquês, sendo reservado para ocasiões especiais. Os intermediários, conforme diz o professor, são o Ginjo e o Junmai. Já o Futsu, é a versão mais simples da bebida, com menos aroma e menor teor alcoólico.

Para quem ainda não teve a oportunidade de saborear um saquê, Edgar orienta que se comece pelo mais simples, o Futsu. E sabiamente ensina: “Se não conhecermos o mais simples, nunca entenderemos o mais sofisticado.”

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