Insuperável bebida de comemorações, o Champagne apresenta-se no nosso país como um produto com boa disponibilidade ainda que nem sempre com preços convidativos. Isso sem dizer que o Rio Grande do Sul elabora espumantes à altura. De qualquer forma, marcas reconhecidas, como Veuve Clicquot , Moët et Chandon, Laurent Perrier etc., podem ser encontradas nas lojas locais ao lado de rótulos oferecidos pelas importadoras, como Bruno Paillard (Taste-vin), Bollinger (Mistral), Barnaut (Decanter), Gosset (Grand Cru) e outras.

Esse time maravilhoso acaba de receber notável reforço com a chegada ao Brasil dos  Champagnes Nicolas Feuillatte, trazidos pela Evino, uma distribuidora brasileira de e-commerce criada em 2013 pelos sócios Ari, Marcos e Olivier.

Visitei a grande vinícola champenoise alguns anos atrás, em companhia de amigos da ABS-Rio.  Com capacidade produtiva próxima de 20 milhões de garrafas por ano, a Maison Feuillatte é simplesmente a maior cooperativa  da região da Champagne, mesmo sendo das mais novas. Basta lembrar que a marca só veio a comemorar seus 40 anos em 2016.

Mas como se diferencia? Para responder, destaque-se antes que, da mesma forma que as três cores básicas constituem a alma da  pintura, a alma do Champagne é constituída pelas castas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot  Meunier, fundamento das criações do Chef de Cave. A Chardonnay, com suas notas florais e frutadas, aporta refinamento e elegância. A Pinot Noir ajuda na estrutura e na longevidade, ao conferir corpo e robustez à assemblage. Leveza, frutado e maciez são aportados também pela Meunier.

Com 2.250 hectares de vinhedos cooperativados, o Centro Vinícola NF aprovisiona uvas de videiras cultivadas em solo calcário irrigado naturalmente; metade Pinot Meunier e a outra metade Chardonnay e Pinot Noir em partes iguais, congregando 5.000 viticultores em 13 áreas Grand Cru, 33 áreas Premiers Cru, e áreas diversas, incluindo o Vale do Marne e a Montagne de Reims, e também a Côte des Bar, a Côte de Sézanne e o Vale do Ardre.

De longe a marca de Champagne mais consumida na França e quarta nos EUA, a Nicolas Feuillatte, chega ao Brasil com a intenção de ficar e marcar presença em meio a tantas marcas renomadas.