Minha primeira passagem pela cidadezinha de Beja, no Alentejo, Portugal, deu-se há nove anos (maio de 2007) e teve uma razão inusitada. Estando em Évora com um grupo de enófilos, entre eles um empresário ligado às lojas O Lidador, no Rio, foi-nos pedida por esse uma passagem por Beja, ali perto.
É que no jardim do centro histórico havia uma estátua em homenagem a Gonçalo Mendes de Maia, lendário guerreiro de Dom Afonso Henriques que passou para a história como O Lidador. Lá estivemos para fotos, passeio e para uma curta, porém, agradável degustação de vinhos regionais.
Voltei lá, mês passado, em situação bem diferente, convidado pela Comissão Organizadora da VINIPAX 2016, importante exposição de vinhos do sul de Portugal que este ano foi ampliada com a participação dos Açores, da Madeira e de Carcavelos. Foram 4 mil visitantes, 80 vinícolas e 2 mil copos de vinho vendidos.
Na condição de autor de livros sobre vinhos e membro da Federação Internacional de Escritores de Vinhos – FIJEV, atuei como jurado no concurso de vinhos FIJEV VINIPAX, do evento em que concorreram 60 exemplares em 3 modalidades.
Divido com vocês os nomes dos vinhos merecedores dos prêmios FIJEV VINIPAX 2016:
Tinto seco: Pai Chão Grande Reserva 2013 VRA, da Adega Mayor, de Campo Maior.
Branco seco: Monte da Peceguina 2015 VRA, da Herdade da Malhadinha Nova
Fortificado Doce: Moscatel Roxo Superior 2005 DOC Setúbal, da Casa Horácio Simões.
Agora, com mais conhecimento, voltarei ao tema com outros dados e curiosidades sobre a vitivinicultura da histórica cidade de Beja e arredores.